

A renda fixa é a opção mais indicada para investidores iniciantes e para quem procura estabilidade e segurança.
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A renda fixa é a opção mais indicada para investidores iniciantes e para quem procura estabilidade e segurança.
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Por ter os rendimentos previsíveis, com um percentual mensal fixo ou vinculado a índices da economia, como taxa Selic, CDI e inflação, também é adequada para reservas de emergência e formação de patrimônio.
A poupança sempre foi a principal referência de renda fixa dos brasileiros. Por ser de baixo risco e alta liquidez, é bastante utilizada para acumular reservas de emergência. Durante a pandemia, pela primeira vez, o investimento na poupança ultraou R$ 1 trilhão em estoques e remunera mensalmente em torno de R$ 1,7 bilhão.
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Apesar do hábito nacional, outros investimentos podem oferecer melhor rentabilidade e são íveis ao investidor.
Aprenda a identificar qual é a aplicação mais adequada a seus objetivos, considerando tolerância a riscos e expectativas de remuneração, em um guia completo sobre a renda fixa, o que é e como funciona.
Os investimentos de renda fixa funcionam como um empréstimo do seu dinheiro para o emissor. Em troca, você recebe uma taxa de rentabilidade fixa, que é definida no momento da compra.
A quantia captada é utilizada para o financiamento de projetos, pagamento de dívidas ou desenvolvimento de áreas específicas — como o agronegócio e o setor imobiliário, por exemplo.
Além da rentabilidade fixa, estável e recorrente, a maioria dos investimentos em renda fixa de até R$ 250 mil têm a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), o que garante o recebimento dos recursos em caso do emissor vir à falência.
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Dessa forma, com um aporte inicial a partir de R$ 30, já é possível aplicar em títulos que captam recursos para financiar o crescimento da economia.
Os investimentos podem ter liquidez diária, permitindo o resgate a qualquer momento, ou um prazo de carência, no qual o resgate antecipado não possível ou é desvantajoso.
Algumas aplicações contam com isenção de impostos, o que aumenta a remuneração líquida recebida pelo investidor; em outras, podem ser cobrados tributos e taxas sobre os rendimentos.
Os títulos de renda fixa, ainda que apresentem estabilidade, têm rendimento de acordo com a aplicação escolhida. As modalidades do investimento envolvem:
Os principais indicadores econômicos de referência para rentabilidade são a taxa Selic, CDI, TR e índices de inflação. A seguir, aprenda o que significa cada uma dessas siglas.
Em um cenário de perspectiva de retomada econômica após a pandemia, com a tendência de alta de juros da taxa Selic para controlar a inflação, os investimentos em renda fixa voltarão a ganhar destaque. Conheça as principais modalidades.
Os rendimentos da poupança são isentos de taxas e impostos. Todos os bancos oferecem a mesma remuneração, que é paga uma vez por mês na data do aniversário do depósito.
Para os recursos aplicados a partir do dia 4 de maio de 2012, o rendimento da poupança é de 0,5% ao mês mais a variação da TR se a Selic estiver acima de 8,5% ao ano. Antes disso, os depósitos eram remunerados 0,5% ao mês mais a variação da TR.
O título é emitido pelo governo para captar recursos no mercado. As aplicações podem ser prefixadas (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais), pós-fixadas (Tesouro Selic) ou híbridos, atrelados à inflação (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais).
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Não há cobrança de impostos, mas existe a taxa de custódia. Além disso, pode ser cobrada, em alguns casos, taxa de istração, assim como pode existir período de carência.
As empresas utilizam os títulos de debêntures para financiar grandes projetos, por isso esse investimento costuma ter um vencimento mais longo, de cinco a dez anos. Essa modalidade pode ter retornos prefixados, pós-fixados ou híbridos.
Sob os rendimentos, é cobrado imposto de renda, com alíquotas que variam de 22,5% a 15%, exceto para debêntures incentivadas, utilizadas para captar recursos de grandes obras de infraestrutura no País, que são isentas. Esse tipo de investimento não é coberto pelo FGC.
Os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) são um instrumento de captação de recursos realizado por bancos. Os títulos mais comuns são pós-fixados e oferecem como remuneração um percentual de algum índice de referência de renda fixa – normalmente, a taxa do CDI.
Ao investir com prazo de aplicação maior, as taxas de rentabilidade costumam ser mais altas. Os rendimentos são tributados pelo imposto de renda, seguindo a tabela regressiva (de 22,5% a 15%).
As letras de crédito funcionam de forma semelhante à dos CDBs, mas estão vinculadas com alguma atividade de crédito relacionada ao setor imobiliário (LCI) ou do agronegócio (LCA).
As pós-fixadas são mais comuns e geralmente oferecem remuneração levemente abaixo do que a dos CDBs. No entanto, as letras de crédito são isentas de imposto de renda.
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