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Negócios

Fintechs desafiam Selic alta e fazem aposta agressiva em “Caixinhas” e “Cofrinhos”; veja a estratégia

Especialistas acreditam que estratégia pode ajudar instituições a fidelizarem mais clientes

Por Beatriz Rocha

24/05/2025 | 8:00 Atualização: 26/05/2025 | 7:49

Nubank e Mercado Pago anunciaram um aumento no rendimento de suas
Nubank e Mercado Pago anunciaram um aumento no rendimento de suas "Caixinhas" e "Cofrinhos". Foto: Adobe Stock

De um lado, a Selic atingiu o maior nível desde agosto de 2006, chegando ao patamar de 14,75% ao ano, após a reunião mais recente do Comitê de Política Monetária (Copom). Do outro, fintechs têm ampliado o rendimento de suas “Caixinhas” e “Cofrinhos” – opções que se popularizaram no mercado ao apresentarem investimentos tradicionais com uma nova roupagem.

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A proposta dessas ferramentas é resgatar a ideia do tradicional “porquinho”, símbolo popular de educação financeira e hábito de poupar. Por trás da simplicidade dos nomes, estão aplicações em investimentos tradicionais, como o Certificado de Depósito Bancário (CDB) e Recibo de Depósito Bancário (RDB). Ambos são títulos emitidos por instituições financeiras, sendo que o CDB pode ser negociado no mercado secundário, enquanto o RDB é intransferível.

Os “Cofrinhos” e “Caixinhas” têm ganhado força recentemente, mesmo com o patamar elevado da Selic. O Nubank anunciou, no final de abril, que sua “Caixinha Turbo” aria a render 120% do CDI para clientes Nubank+ e Ultravioleta, com limite de R$ 10 mil e liquidez imediata.

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Os demais usuários da fintech têm direito à “Caixinha Turbo” com rendimento de 115% do CDI. Para ativá-la, no entanto, é preciso realizar uma movimentação mensal na conta de R$ 900. A opção permite poupar até R$ 5 mil.

Em abril, o Mercado Pago também anunciou a solução “Cofrinhos”, uma reformulação da antiga ferramenta “Reservas”, em que o usuário pode separar valores para metas e objetivos financeiros. A opção, que estreou com rendimento de 112% do CDI, teve seu retorno ampliado em maio.

Agora os “Cofrinhos” rendem 120% do CDI para s Meli+, programa de fidelidade do grupo Mercado Livre. Esse retorno é válido para valores de até R$ 10 mil. Acima desse limite, aplica-se o rendimento de 100% do CDI, conforme previsto nos termos e condições.

Clientes que possuem a “Conta Turbinada” da instituição – ou seja, que trouxerem a partir de R$ 1 mil para a sua conta no Mercado Pago – também aram a contar com um rendimento maior nos “Cofrinhos”, de 115% do CDI, com limite de até R$ 5 mil.

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Ignacio Estivariz, vice-presidente de banco digital do Mercado Pago, avalia que a resposta inicial à ferramenta foi “muito positiva” e, entre a base de clientes, os s Meli+ se mostraram mais motivados e engajados com o produto. “Logo após o lançamento do ‘Cofrinho’, o valor reservado por eles dobrou e, por isso, decidimos aumentar os ganhos com o compromisso de garantir maiores vantagens a todos”, diz.

Quando questionado sobre o ambiente de concorrência no setor, Estivariz afirma que o ecossistema de fintechs no Brasil a por um importante processo de amadurecimento, contribuindo com uma oferta de serviços financeiros completos e com menor burocracia. “Quem ganha com essa evolução é o consumidor, que a a ter mais opções e maior poder de escolha”, destaca.

O executivo explica que os “Cofrinhos” estão alinhados com a estratégia de ganha-ganha da instituição, que consiste em construir uma relação de reciprocidade com os usuários, em que ambas as partes se beneficiam. A ideia é garantir aos clientes mais fiéis condições competitivas em relação ao mercado.

Já o Nubank enxerga que suas “Caixinhas” são uma ferramenta que permite a personalização do investimento conforme as metas do usuário. “Essa iniciativa reforça o objetivo da fintech de valorizar os clientes que utilizam a instituição como sua principal plataforma financeira”, afirma em nota enviada ao E-Investidor.

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Outras instituições digitais também oferecem ferramentas parecidas, como é o caso do Piay, que trabalha com os “Cofrinhos” desde 2022, com rendimento de 102% do CDI, sem limite de aplicação mínima ou máxima. Neste ano, um “bancão” também ou a trabalhar com a opção: o Itaú, que lançou seu “Cofrinho” com rendimento de 100% do CDI.

Estratégia é arriscada para os negócios das fintechs?

Para Diego Endrigo, planejador financeiro CFP® pela Planejar, esse movimento reflete uma estratégia de atração e fidelização de clientes. Com a Selic em níveis elevados, o custo de oportunidade de manter o dinheiro parado aumenta e, ao oferecer retornos mais atrativos, essas instituições se posicionam com um diferencial competitivo em relação aos bancos tradicionais.

“Ainda que essas ofertas reduzam a margem de lucro no curto prazo, o ganho está na ampliação da base de clientes e na possibilidade de monetização futura com outros produtos financeiros, como crédito, consórcio ou seguros”, destaca.

Gustavo Moreira, planejador financeiro e especialista em investimentos, concorda que essas iniciativas são eficazes tanto para atrair novos clientes como para estimular novos aportes dos usuários atuais. “Ao oferecer um benefício imediato e de fácil compreensão, a instituição se posiciona como competitiva, estimula a movimentação de recursos e abre espaço para aprofundar o relacionamento com o cliente”, afirma.

O planejador também reconhece que essas ações podem ter um impacto financeiro controlado, já que contam com limites e condições restritas. “Essa movimentação faz parte de uma estratégia comercial bastante comum no setor financeiro: campanhas promocionais que oferecem uma rentabilidade atrativa por tempo ou valor limitado.”

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Carlos Honorato, professor da FIA Business School, acredita que a estratégia é eficaz, já que, em vez de gastar apenas com propagandas para atrair clientes, a instituição direciona parte desses recursos para remunerar quem mantém dinheiro na conta. “Com isso, o usuário ganha a oportunidade de guardar dinheiro com uma rentabilidade um pouco superior à de outras instituições”, pontua.

Segundo o professor, a fidelização é especialmente estratégica para as fintechs, que muitas vezes são utilizadas apenas como meio de o a cartões de crédito com taxas mais baixas. As “Caixinhas” surgem como uma ferramenta para reter esses clientes e estimulá-los a utilizar outros serviços das instituições.

“Caixinhas” comprometem a tese de investimentos do Nubank?

Quem investe nas ações do Nubank (ROXO4) deve acompanhar de perto a estratégia seguida pela fintech. “Para os investidores, é importante observar como a empresa equilibra esse crescimento com a rentabilidade, monitorando métricas como custo de aquisição de cliente, retenção e monetização ao longo do tempo. O sucesso dessas campanhas pode ser um indicativo positivo de execução estratégica e da eficiência na fidelização do cliente”, indica Moreira.

Milton Rabelo, analista de investimentos na VG Research, enxerga que os neobanks (bancos digitais) am por um momento de concorrência acirrada com o Mercado Pago cada vez mais buscando aumentar a sua participação de mercado. “De fato, a taxa Selic já está muito alta e essa rentabilidade de 120% do CDI deve encarecer ainda mais o funding (processo de captação de recursos) dessas instituições. Esses bancos obviamente têm compreensão disso, porém estão lançando mão de uma estratégia comercialmente mais arrojada”, ressalta.

Rabelo lembra que, em julho de 2022, o Nubank chegou a fazer alterações em sua conta remunerada justamente por conta das preocupações com o custo de funding. No modelo anterior, as contas da fintech contavam com uma remuneração diária de 100% do CDI. Posteriormente, a remuneração ou a ocorrer apenas a partir do 30º dia, de forma retroativa, para estimular a permanência dos clientes.

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“Diante da concorrência, a gestão do Nubank, anos depois, parece acreditar que os benefícios de uma estratégia comercial mais arrojada são superiores ao aumento do custo de captação do banco”, comenta Rabelo sobre a estratégia das “Caixinhas”.

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